Este ano tinha decidido que não dizia muito mais acerca da semana da cultura deste ano. Fiz o anúncio, reagi assim que conheci o programa e não queria dizer mais nada...
Pois é!! Não queria mas agora quero... e quero falar acerca da exposição na Casa do Povo.
Quando soube que a mesma seria feita com trabalhos das crianças da escola fiquei muito contente. O Meu contentamento foi só esse!!! Vi trabalhos de crianças apoiadas pelos seus professores numa dinâmica muito bonita entre escola e comunidade.
No entanto ao entrar porta dentro e percorrer o espaço o meu contentamento foi-se perdendo.
A exposição não tinha fluidez nem ligação era simplesmente um aglomerado de trabalhos acerca de um tema.
A determinado momento pensei que estava perante uma colecção de roupa...
Não entendi muito bem o que fazia uma carteira da escola, uma mesa com objectos de cozinha... Ao ver a carruagem, muito bem feita, tive pena de a ver completamente descontextualizada... e roupa e mais roupa...
A tristeza foi muito maior quando me dirigi à peça mais importante da exposição, a acta da Junta Paroquial. Então não é que a coisa estava quase ilegível, muito alta, e nem sequer se lembraram de copiar o texto a outro tipo de letra para que a pudéssemos ler?!
Com 26 anos a Semana da cultura devia de estar mais madura. Fiquei com a sensação de coisa feita em cima do joelho.
Acompanho o que é dito neste e noutros blogs sobre a nossa freguesia, não tendo por norma responder a anónimos, pelo cruzamento de informação julgo saber de quem se trata.
Só gostaria de referir que a exposição não foi nada de ultima hora, antes pelo contrário foi um trabalho longo de um ano lectivo, quase.
A forma como foi exposta sem legendagem foi propositada.
Aliás, o tema estava bem explicito logo na entrada.
talvez as coisas sejam claras para quem as prepara, no entanto, elas são feitas para um publico alvo. A meu ver o conteudo não estava claro.
Saiba V. Exa. que já participei em muitas semanas da Cultura. Os meus prestimos foram de vária ordem e até já preparei carros para o desfile. Por isso digo que em tempos que já lá vão as coisas eram bem melhores. Tenho algumas saudades da dupla que fazia com uma pessoa que já faleceu. Era duro trabalhar para quem nos convidava mas o resultado era sempre muito satisfatório. Também participei no cortejo em Coruche ( quando este ainda era cortejo) a representar a cultura da freguesia. Nesse tempo aprendi muito com uma senhora da Câmara (a Isabel) que era incansável e uma excelente cordenadora. Foi no tempo em que o Mendes era vereador da Cultura. Diga-se que um péssimo agente cultural...
Como imagina não falo de cor e quando faço alguma critica não é no sentido do bota abaixo.
malta da terra
interessantes
