um blog de alguem do COUÇO, para lançar ideias e suscitar debate filhodocouco@sapo.pt
Quarta-feira, 12 de Agosto de 2009
resposta Micro

 Respondo por post,  unicamente, por não ter outra forma, e não quero fazer disto regra. 

 

  Percebo mto bem a sua resposta e o seu esventrar do meu post. Não para me justificar,  devo dizer que foi escrito num momento de "raiva" mas,  certamente compreende tudo o que escrevi, é mto claro e sucinto. Hoje não o escreveria do mesmo modo pois entendo que ficaram coisas graves no ar, mas o bom senso não imperou no momento da escrita. O post é abrangente e no seu eixo não me parece mal de todo. 

    No entanto devo referir que algumas coisas mudaram para melhor e neste momento a segurança é incomparavelmente melhor, a forma de actuar bem mais ligeira e mais incisiva.

   Se não me referi mais a este assunto foi por ter sofrido algumas represálias. Posso responder-lhe mais directamente sobre este assunto de forma mais particular pelo que se for do seu interesse tem o meu contacto.  

   Peço desculpa por não publicar o seu comentário. Em meu entender ele é dirigido à minha pessoa.     Fica-me no ar esta questão - à data estava por cá?



publicado por filhodocouco às 00:51
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1 comentário:
De Micro a 12 de Agosto de 2009 às 13:31
Bom dia.

Bem, na realidade não pretendia ofender nem constranger ninguém, e se foi esse o entender do meu comentário, peço desde já as minhas desculpas. Aliás, até leio frequentemente o seu blog e acho uma boa iniciativa de um cidadão do Couço.

Porém, deixe-me que lhe dê o meu ponto de vista.

Reitero que compreendo o seu comentário, pois não podemos comparar a GNR do Couço de hoje com o que era à 15 anos atrás. Porém, a culpa é do próprio Governo e comando geral da GNR. Porque é que não colocam mais efectivos? Não sei! Há pouco trabalho aqui? Não, o problema é que como não há agentes fiscalizadores, não há autos porque eles não estão cá para os passar! Há crimes? Há, mas muitas das pessoas não apresentam queixa e o Ministério Público não sabe e, consequentemente, passa a imagem que no Couço é a vila perdida onde não se passa nada... Mas é esta a grande falhas das estatísticas.

Outro aspecto: realmente não podemos falar em insegurança no Couço. Isto porque não estamos no ponto de sairmos de casa e ser assaltados. O que penso que se queira dizer é que no Couço há muita injustiça e não insegurança (lembre-se que Portugal é o 8º país mais seguro do mundo). Mas, como se diz, nem tudo o que é legal é justo. A questão aqui é a injustiça: rendimentos para quem não trabalha por exemplo. Mas esse é um grande problema da sociedade portuguesa, não só aqui do Couço.

Um último aspecto, prende-se com as leis que temos. Partindo logo da Constituição da República, ela limita desde logo a actuação policial. Mais: infelizmente, temos uma Constituição mais socialista que democrática. Com certeza que já ouviu dizer que a esquerda governa sempre. Mesmo que não esteja no poder governa através da Constituição.
Se ler o preâmbulo deste Lei Fundamental verá bem explícito "... e de abrir caminho para uma sociedade socialista...". Também, não sei se é do seu conhecimento, é constitucionalmente proibido organizar associações de carácter fascista mas não as que perfilhem uma ideologia comunista (art.º 46 n.º 4 da CRP). Qual a razão? Porque temos uma Constituição tendencialmente esquerdista mas que se esquece de que os extremos, quer esquerdo quer direito, são praticamente as mesma coisa a nível material. Nunca se esqueça que os extremos se atraem! Ou seja, temos uma Lei Fundamental esquerdista e muito rígida, tornando-a muito difícil alterar (conforme se pode ver pelo artigo 288º). Compreende-se que após o 25 de Abril ter-se-ia tentado livrar da ditadura, mas já passaram mais de 30 anos e agora a realidade é outra. Temos que evoluir, e a Guerra Fria já passou...
Só para terminar em termos de leis, para ficar a saber qual a norma que mais mostra o garantismo deste país é o artigo 250º do Código Processo Penal. Ele espelha a política actual do país e é sempre alvo de alterações conforme o Governo vigente. Se o ler, encontrará algumas respostas para as perguntas que fez inicialmente no post "Onde pára a polícia?" relativamente aos carros suspeitos.

Por último mas não menos importante, terá que ver: a negligência médica não é punível; os juízes demoram anos a pensar num determinado assunto e caso prendam um inocente nada lhe acontece; mas um polícia? Ele tem que pensar em segundos o que o juiz demora anos a investigar se foi correcto perante a lei. E mais, para além do tempo o polícia se errar é condenado, o juiz é não o é! Não será isto um factor desmotivante, limitador e constrangedor da actuação policial? Aqui fica em aberto...

Ah! Não querendo fugir à sua pergunta: eu sempre estive cá. Nasci cá e sempre vivi no Couço até à data de hoje!

Cumprimentos.


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