O problema não são os muros, os muitos muros que... houve, que há e que hão de existir!!
O problema é olhar para os muros e caminhar para eles...
A solução é andar para a frente, sempre com os olhos no passado, nos muros, mas com os objectivos no Futuro.
Aproveito o momento para referir que quando destaco um problema, o ínicio de iniciativa ou indico coisas que podem ser feitas, não o faço atendendo a cores partidárias. Não estou filiado em partidos nem faço fretes.
Tanto posso elogiar, ou depreciar, uma iniciativa da Câmara como uma da Junta de Freguesia. Sou apenas guiado pelo que hajo melhor ou pior para a minha Terra.
Indo ao que interessa...
Estive a ler algumas actas da Câmara municipal e cheguei a uma conclusão que me deixa preocupado.
Facilmente verifiquei que a tal Cultura que o Sócrates pôs de parte no Governo, no Couço é uma coisa de luxo.
Nem a Junta, nem a Câmara se sentaram para unir estratégias e as coisas aparecem, umas por cima das outras. Nós limitamo-nos a assistir, sorridentes, a este desperdício de recursos.
A Câmara criou uma sala de leitura com livros e net "abafando" a sala que estava na Junta de Freguesia.
A Junta detém a Casa do Povo, que está sub- aproveitada e a necessitar de obras, e lança-se, sozinha, na recuperação do antigo Clube.
Para juntar ao rol de infra-estruturas culturais, no Plano da Câmara para 2009 consta a transformação do antigo Cinema em Centro Cultural.
Não seria melhor conjugar esforços? Estamos a assistir à "birra" do "eu é que faço".
Sabem como é que os nossos avós resolviam estas situações?
Era com um ponto de sapateiro!!!
Já não era sem tempo!! Chegou calmamente mas parece estar para ficar.
A chegada da chuva a uma quinta-feira lembrou-me um ditado dos nossos avós e, que se refere à chegada e continuidade da chuva.
Diziam os nossos avós:
Assim está a acontecer. Na quinta pingou (pinta), hoje, sexta-feira, começa a chover mais e amanhã, se os nossos avós tiverem razão, choverá ainda mais.
Realmente estes ensinamentos de quem aprendeu na escola da vida são muito importantes e é pena estarem a perder-se.
Apetece-me lançar um desafio. Seria bom irmos recolhendo e registando todas estas pérolas que os nossos avós nos deixaram.
Comecei a fazer um exercício mental sobre a expansão do aglomerado populacional. Rapidamente cheguei à conclusão que as coisas estão, como que, entaladas!
Tudo à volta da vila é da antiga casa Barreiras. Temos mesmo algumas situações que, ao que parece, ainda não estão resolvidas. Entre elas os terrenos onde está o bairro social e a junta de freguesia. Posso continuar; com o terreno das bombas de gasolina, com o recinto de feiras com a Zona da ( fechada ) cooperativa, da Oficina "da agrária", do campo de futebol de Foros de Lagoíços, . . .
Nos tempos do executivo CDU, a Câmara Municipal estava a tentar acordar a compra e regularização dos terrenos em volta da Vila. O executivo PS só comprou a parte da Zona industrial. O resultado é a axficia do aglomerado populacional e a falta de espaços para criação de emprego. Ao que parece o PS não quer um Couço forte e desenvolvido!
Soube que a casa barreiras colocou projectos de loteamentos à apreciação da Câmara.
Se por um lado é bom ver que existe esta abertura para a construção de novos fogos, por outro lado, sou levado a pensar qual será a subsistência desta novas familias?
Como poderão as pessoas pagar as suas casas e viver dignamente, sem trabalho?
Será que o Couço se vai tornar numa Vila de "segundas moradas" e de dormitório?
Toma posse amanhã, dia 2 de Novembro, a nova Assembleia de freguesia.
O Acto é público e ocorre pelas 20H 30m na sede da Freguesia.
Eu nunca assisti a uma cerimonia destas. Talvez este ano apareça se o trabalho assim o permitir.
malta da terra
interessantes