Entrei em casa de uma pessoa de COUÇO e encontrei esta assinatura num quadro a oleo.
Nessa altura, verifiquei o quanto este Homem da cultura do Couço está esquecido. Os jovens não sabem quem foi e muitos dos mais velhos pouco ou nada conhecem.
É verdade que não nasceu cá, mas cá passou os seus ultimos dias.
Faz muita falta uma pessoa como ele. certamente teria muito que nos ensinar.
Penso ser urgente a preservação documental deste Senhor, era tão bom podermos reunir os seus textos, a história da sua pintura...
É urgente recuperar KARAPYTO...
"Há momentos em que é melhor calar-se,
deixar que tudo o que deve ser dito pelo outro
seja exposto e apenas depois,
bem depois voltar a respirar.
Contra o amor não há armas que o apavorem
nem tempo que o faça esquecer...
Não existe verdade absoluta
quando a tónica é homem ou mulher.
E se a tentativa é a de querer paz,
então que ambos a encontrem."
Xanderego
Infelizmente não foi o nevão do ano passado, mas ver nevar na nossa freguesia, mesmo que sejam 10 minutos como hoje, é sempre uma alegria.
Um nome tão bonito para uma história complicada!
Parece-me que estamos na antiga corrida ao ouro. Apareceu uma joia apetecida e agora todos a querem e reclamam como sua.
Eu não tenho conhecimentos, nem sou tecnico, para ter uma opinião bem formada, espero no entanto que seja tomada a melhor decisão para a menina. O estado tem o dever de a proteger.
A par desta preocupação surge outra e esta já tem um pouco a ver comigo, assim como com todos os portugueses. A existencia de uma lei, boa ou má, implica que esta seja aplicada. Quando um tribunal analisa um caso e aplica a respectiva lei temos que ter confiança de que essa sentença é justa. Quando não o é, em nosso entender, podemos apresentar os recursos a que temos direito e pedir novo parecer.
Neste caso temos um tribunal que decreta uma sentença a qual não é cumprida. Mas não é cumprida, não por um cidadão comum mas por um, que por inerência de funções na sociedade, tem como dever cumprir e defender as leis e o país.
A sentença de prisão de 6 anos até pode ser exagerada, parece-me no entanto que este não pode ficar impune. Mal de nós se cada um fizesse a sua justiça. Temos que ter regras ou então é a anarquia total.
Sei que pareço estar a ser frio e, a por de parte o facto de estar no meio da situação um ser vivo indefeso. Nada disso, não quero é que os nossos filhos sejam criados numa democracia onde quem tem lugares de "poder" faça o que considere justo. E também não quero um estado que não cumpre o dever de fazer cumprir as sentenças. Não acredito que a nossa policia ainda não saiba onde está a menina.
Para terminar parece-me que se está a pensar muito com o coração e a esquecer que toda esta situação se iniciou com uma adopção ilegal. Se o casal quer a menina actue em conformidade com os direitos que a lei lhes dá. Eles não são mais nem menos que todos os outros casais que querem adoptar. Não estou com isto a dizer que a menina não deva ficar com eles, eles parecem reunir as melhores condições socio-económicas, no entanto, se fosse o dinheiro a contar mais de 50% das crianças deste país estavam para adopção.
Faço votos de um decisão rápida e justa que salvaguarde a ESMERALDA.
Ainda me lembro de ver a minha avó a lavar a roupa na trapassa. Grande alegria quando o sabão macaco caía e lá ia eu ao molho...
Muito obrigado pelas maravilhosas filhós.
Quando menos se espera e, de uma pessoa que nem sequer tem net, apareceram as maravilhosas filhós enroladas, as antigas filhós do Couço.
Aqui vai a receita:
2 kg farinha sem fermento
20 ovos
Sumo de 4 laranjas
2 copos de azeite
1 copo de aguardente
1 pacote de canela médio
1 pacote de erva-doce pequeno
Uma pitada de sal no sumo
Preparação:
Farinha + líquidos + 10 ovos
Molhar as mãos em azeite e ir juntando os ovos que faltam.
Deixar repousar, tender, fritar e bom apetite.
Este referendo ganha, acima de tudo, pela envolvência da comunidade civil. Ganhe SIM ou NÃO quem ganha mais é a comunidade. Nunca se falou tanto sobre o aborto. A favor ou contra todos temos informação para, conscientemente, decidir-mos o sentido do nosso Voto.
Não podemos esquercer que com este referendo não é só o Aborto que está em causa, é também a nossa democracia. Portugal está em risco se a abestenção for elevada. Uma democracia não vive sem eleitores conscientes e participantes.
Por isso a minha campanha vai pelo "Voto", embora eu seja dos que votam "NÃO" apelo a todos que exerçam o seu direito de voto. Temo mais pela democracia do que por uma lei que mesmo sendo aprovada, em meu entender, facilmente podemos tornar desnecessária. Basta exigir dos Governos apoios dignos à familia,como um todo e, à mulher e às crianças em particular por serem a base da família.
malta da terra
interessantes