Pelo que vou ouvindo pelas ruas do Couço a população mais jovem não anda nada agradada com o rumo que as coisas estão a tomar a nível do poder local. A grande maioria queixa-se de falta de projectos a nível da freguesia e do desinteresse total por parte da câmara a toda a freguesia. Pelo que me é dado a entender este desagrado nem tem a ver com as cores politicas.
A grande questão prende se com o facto dos jovens se aperceberem que a freguesia tem regredido e que não se vêem atitudes nem projectos palpáveis com vista a reverter esta situação.
Está enraizada nas gentes do Couço a ideia de que existe um desacerto entre a junta e a câmara que em nada beneficia a freguesia.
Se tal desacerto existir só nos resta esperar que as partes se saibam juntar, dialogar e chegar a um consenso. Quem lê as Actas das assembelias municipais facilmente verifica que grande parte do tempo é perdido com a troca de "galhardetes" em vez da apresentação de projectos a consequente discussao.
Todos sabemos que as eleições são democráticas e que funcionam na base da maioria que elege um determinado projecto.
Quero no entanto relembrar as palavras sábias que ouvi há uns anos numa assembleia de freguesia, proferidas pela Professora Ortelinda (á data presidente da Assembleia de freguesia), dizia ela que uma vez eleitos os órgão de poder deviam esquecer quem os tinha eleito e, governar como um todo em beneficio de toda a população. Que deviam de ser postas de parte as cores politicas e que o único partido a partir daquele momento seria a população toda sem excepção.
Tenho a ligeira sensação que no couço as ideias da juventude sao marginalizadas e entendidas como "coisas de putos".
Não gosto do conceito de que somente devem de ser as pessoas a recorrer ás Assembleias de freguesia pra exporem as suas ideias, as suas duvidas e as suas reclamações. Grande parte do trabalho de campo deve de ser feito pelos politicos de forma a anteciparem as situações e nao esperar que elas se manifestem pra so depois agir.
malta da terra
interessantes